quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Transitando2022 ou 108 Ideias fundamentais para um nova sociedade. Partilha 11, ÁGUA – RETENÇÃO e ARMAZENAMENTO, 2023-11

 

 

EDIÇÃO e PUBLICAÇÃO do LIVRO: Transitando2023 ou 108 Ideias fundamentais para um nova sociedade


O principal objectivo do livro Transitando2023 ou 108 Ideias fundamentais para um nova sociedade é o de “oferecer” o seu contributo para uma reflexão individual e colectiva que, acredito convictamente, poderia e deveria estar a ser efectuada face ao período em que vivemos.

Os diversos “choques” e crises, nomeadamente aquela mais directamente relacionada com as alterações climáticas, parecem evidenciar a “falência” de um sistema baseado na exploração da maior parte da população mundial, na destruição dos habitats naturais ou semi-naturais e na competição desenfreada.

O livro está distribuído por áreas temáticas que têm por objectivo traçar possíveis direcções e visões para uma sociedade que possa “transitar” para um modelo diferene de pensamento, de acção e de organização social. Que no essencial constitua uma alternativa, ou múltiplas alternativas, ao sistema industrial capitalista que domina toda a nossa realidade social, económica e política.

Uma reflexão fundamental, portanto, no sentido de perceber potenciais linhas de mudança.

Se tiveres alguma sugestão ou ideia de alguma forma em que possas colaborar/ajudar na publicação deste livro e no desenvolvimento deste projecto (programas de formação, vídeos) fico-te desde já muito grato. Abraços

Pedro Jorge Pereira


E aqui segue mais uma “partilha”. Sintam-se por favor à vontade para a partilhar.


Transitando2022 ou 108 Ideias fundamentais para um nova sociedade.

Partilha 11, ÁGUA – RETENÇÃO e ARMAZENAMENTO, 2023-11


ÁGUA – RETENÇÃO e ARMAZENAMENTO

Uma das outras questões no que à água diz respeito prende-se com aquilo que a meu ver é uma espécie de absurdo lógico. O foco coloca-se sempre na questão, por exemplo, da chuva. No que chove ou não num determinado local. Ou da captação que se faz ou não de água por exemplo através de estruturas com elevados impactos ambientais, e não só, como as barragens. No entanto muito poucas vezes se coloca a questão na capacidade de retenção e armazenamento da água. Anteriormente já referi que essa capacidade é muito superior por exemplo em solos onde existe vegetação e muito em especial onde existe uma verdadeira floresta. Se queremos água então uma das formas mais inteligentes de a ter é plantando florestas. Uma das situações mais absurdas de observar é que a generalidade dos edifícios possuem sistemas de escoamento de água que basicamente drenam a água que cai para um sistema de captação de águas pluviais que depois as despeja, regra geral entretanto já muito mais sujas, nos rios e/ou mares.

Se pensarmos bem na quantidade de água que é escoada por cada edifício e se a multiplicarmos por todos os que existem numa cidade, facilmente constatamos que o potencial de armazenamento de água é tremendo e poderia suprir por si só tanto das necessidades de água de uma cidade. Infelizmente isso está muito longe de suceder a a maior parte da água acaba mesmo por ser pura e simplesmente desperdiçada.

A mentalidade prevalecente é também, de alguma forma, a de que existe imensa água... por isso não é necessário ter cuidado com a forma inconsciente e “esbanjadora” como ela é usada/desperdiçada. Escusado será dizer que é, a meu ver, uma forma de ver as coisas profundamente errada. A água deveria ser usada da forma o mais consciente possível e as estratégias a usar priveligiarem o armazenamento da água possível de captar. Ou melhor, de como armazenar a água que vai estando de alguma forma disponível ao invés de pensar constantemente em formas, por vezes onerosas e tecnicamente complexas, de captar mais água.

Um dos exemplos interessantes que me ocorre é o dos castelos medievais que habiualmente eram dotados de uma enorme cisterna de água, capaz de armazenar líquido suficiente para satisfazer as necessidades de toda a povoação durante largos meses, por vezes até alguns anos, o que não deixa de ser deveras impressionante. O objectivo era claro o de em caso de cerco permitir que os sitiados não ficassem sem algo tão essencial como a água.

Em Portugal também se encontram algumas povoações onde existem algumas torres de armazenamento de água.

Confesso que desconheço em rígor como se processa a captação, se se efectua exclusivamente através de oríficios na própria torre que permitem a infiltração da água da chuva ou se, pelo contrário existe algum outro sistema de por exemplo bombeamento a partir de outras fontes de captação.

Não deixa aliás de ser curioso constatar a forma como sabemos tão pouco sobre aspectos tão essenciais como a própria água que é em boa verdade tão fundamental à nossa própria sobrevivência. De onde ela vem? Como é captada? Como é tratada? E também o que lhe acontece “depois” … qual o seu percurso através dos sistemas de tratamento de esgotos. Uma outra questão prende-se com a “escala” em que esses sistemas funcionam. É uma escala em muitos casos megalómana. De grandes metrópoles. No entanto parece-me que esse também é um dos principais problemas. Seria importante e mais eficiente criar sistemas de menor dimensão e com uma escala mais local por assim dizer. Teria por certo imensos benefícios nomeadamente ao nível dos custos de todo o sistema mas também ao nível da própria gestão do mesmo.

Para além do mais a água captada através das chuvas tendencialmente tem uma necessidade muito menor ao nível de tratamento. É, em geral, efectivamente mais limpa.

Acima de tudo, ou antes de tudo, seria importante esse aspecto primordial da “captação” poder ser efectuada da forma o mais “local possível”. Porque não criar ou incentivar o desenvolvimento de cisternas por exemplo “de bairro” como as que existiam nos castelos medievais?

Um dos argumentos contra esta possibilidade poderia ser o de actualmente dada a densidade urbanística das grandes cidades isso ser quase impossível. No caso português, assim como em muitos outros casos, creio que essa questão não se aplica. Existem ainda muitas áreas disponíveis mesmo nas cidades. Existem até inúmeros terrenos abandonados ou com estruturas obsoletas que poderiam ser perfeitamente adaptados para esse efeito.

Uma outra questão/possibilidade prende-se com a criação de “charcos”. Dada a relevância desse ponto passo a desenvolver-lo melhor num ponto específico.


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