domingo, 22 de dezembro de 2019

Solstíco de Inverno 2019


22 de Dezembro de 2019 - Solstíco de Inverno. Que a chama de vida e da Mãe Natureza cintile em ti e que te encontres com o teu verdadeiro ser neste novo ciclo que hoje começa ... neste novo ciclo de recolhimento e instrospecção ...

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

A IMPORTÂNCIA E SIMBOLISMO DOS CICLOS E RITUAIS NA NOSSA VIDA + PLANEAR vs DEIXAR FLUIR



Bom Dia Companheir@s de Jornada,
Hoje trago-vos uma partilha/reflexão ou, se preferirem, PARADOXO:

A IMPORTÂNCIA E SIMBOLISMO DOS CICLOS E RITUAIS NA NOSSA VIDA + PLANEAR vs DEIXAR FLUIR

Se consideram que é de alguma forma útil, agradeço o vosso "GOSTO" no vídeo e “GOSTO” e “Subscrição” da minha página assim como, caso o queiram, se puderem divulgar juntos d@s voss@s amig@s e contactos. Muito Obrigado !!!
Comentários assim como sugestões de futuros temas de reflexão são também muito bem-vindos! Obrigado ;O)

f.b..https://www.facebook.com/pjp.ecolution/
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PJP ECOLUTION
É um projecto que funciona como plataforma que agrega o trabalho e activismo de Pedro Jorge Pereira nas áreas do ecologismo, evolução e transformação pessoal – desenvolvimento integral, consciêncialização cívica e social, formação, entre outras.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Sessões Individuais de Reiki e Desenvolvimento Integral

  
por PJP
2019 12Dezembro

We must be willing to let go of the life we have planned, so as to have the life that is waiting for us.” Joseph Campbell

O Reiki é uma técnica de canalização energética que visa o restabelecimento do equilíbrio energético e emocional nomeadamente através da harmonização dos diferentes chakras do corpo

O Desenvolvimento Integral é uma metodologia de consciência e evolução pessoal e colectiva alicerçada na reflexão e trabalho sobre diversas áreas consideradas “basilares” no processo evolutivo e existencial do ser, incidindo sobre vertentes da vida pessoal como os relacionamentos, a família, o sentido/missão de vida, a realização profissional, etc.

Dezembro de 2019

26 de Dezembro, 5ªfeira – 10h00, 11h30, 15h00

duração aproximada de 1h30m.

Local: Espaço de Metamorfose, Matosinhos

Valor de contribuição: NOS PRIMEIROS TRÊS MESES de LANÇAMENTO das sessões no Espaço de Matamorfose, em Matosinhos, o valor de contribuição é LIVRE, através de contribuição consciente.

Contactos para marcação:
Pedro Jorge Pereira
Telf. 93 447 6236

Pedro Jorge Pereira
Praticante de Reiki desde 2006 tem vindo a participar em diversas formações nas áreas do desenvolvimento pessoal/saúde natural.
É aind Dinamizador do Projecto PJP.ECOLUTION, assim como Formador e Coordenador de Projectos Eco-Sociais, tem vindo a desenvolver diversas actividades e projectos ao nível do Auto-conhecimento, Consciencialização Pessoal, Desenvolvimento Integral.

PJP.ECOLUTION
É um projecto que tem como principais objectivos, alicerçados numa profunda consciência espiritual e planetária, a mudança e desenvolvimento pessoal e colectivo. Caracteriza-se por áreas de incidência tais como o ecologismo, a evolução e transformação pessoal – desenvolvimento integral, consciêncialização cívica e social, entre outras.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Celebração do Solstício de Inverno 2019



Celebração do Solstício de Inverno 2019
2019 12Dezembro 22, Domingo, 15h30
Praia de Leça, Matosinhos
 
CICLOS da NATUREZA
Desde tempos imemoriáveis as mais diversas culturas e civilizações estabeleciam toda a sua vida em função dos ciclos e estações da Natureza, sendo as mudanças de estação momentos particularmente simbólicos e profundamente importantes.
Com a ascensão do cristianismo passou a haver uma repressão e perseguição às práticas e cultos considerados “pagãos”. No entanto, no que diz respeito aos solstícios e equinócios, cientes da forma tão profunda como se encontravam enraízados na cultura e tradições dos povos, a estratégia adoptada pela Igreja Católica passou pela sua “cristianização”, criando celebrações cristãs que se pudessem sobrepor às tradições pagãs ainda que mantendo alguns dos seus elementos mais simbólicos. O Solstício de Inverno é disso mesmo um dos mais evidentes exemplos pois a criação do “Natal” mais não foi, no essencial, do que uma forma de cristianizar o Solstício de Inverno.

SOLSTÍCIO de INVERNO
O Solstício de Inverno tem um significado particularmente especial pois simboliza o entrar num ciclo de profunda contemplação e reencontro de cada um/uma com o mais íntimo e profundo de si. Simboliza também o entrar num novo ciclo no qual se deve “abandonar” tudo aquilo que redunda e “já não interessa”.

O objectivo deste encontro/celebração é pois o de celebrarmos, em grupo, a mudança de estação e de juntos cumprirmos uma tradição algo esquecida mas profundamente enraízada na nossa identidade colectiva.

LOCAL:
Praia de Leça, Matosinhos

Participação:
Gratuita.
Sugere-se no entanto que cada um@ possa levar alguns alimentos leves para partilhar, p.exemplo frutos secos, frutos, bolachas, etc.
INSCRIÇÕES & INFORMAÇÕES.
As inscrições não são obrigatórias, sobretudo dado o carácter informar do evento, mas é de alguma forma útil haver uma noção de quem efectivamente pretende participar e isso pode ser indicado por exemplo com o "Vou" no evento do facebook, preferencialmente se há uma real intenção e vontade de participação.

Facilitador: Pedro Jorge Pereira
Sendo o dinamizador do Projecto PJP.ECOLUTION, assim como Formador e Coordenador de Projectos Eco-Sociais tem vindo a desenvolver diversas actividades e projectos ao nível do Auto-conhecimento, Consciencialização Pessoal, Desenvolvimento Integral. É ainda membro da Casa da Horta – Associação Cultural, dinamizador do Projecto de Turismo Eco-Social Slow Motion Tours, etc.

PJP.ECOLUTION
É um projecto que tem como principais objectivos, alicerçados numa profunda consciência espiritual e planetária, a mudança e desenvolvimento pessoal e colectivo. Caracteriza-se por áreas de incidência tais como o ecologismo, a evolução e transformação pessoal – desenvolvimento integral, consciêncialização cívica e social, entre outras.


PJP.ECOLUTION
Pedro J. Pereira
telm.(+351) 93 447 6236

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Workshop de Mudança - A vida que sonhas viver em 2020, 2019 12Dezembro 28, Espaço Shambhala, Matosinhos


Workshop de Mudança - A vida que sonhas viver em 2020
2019 12Dezembro 28, Sábado, 15h00
Espaço Shambhala, Matosinhos

CONTEXTO:
Vezes sem conta sentimos-nos de alguma forma frustrados com a vida que temos … parece que entre a vida que temos e a vida que gostaríamos de ter vai uma enorme distância. Isso faz-nos, naturalmente, sentir desanimados e sem ideias muito concretas de como mudar essa realidade … mas será que é mesmo assim? Será que a nossa capacidade de mudar a nossa vida de encontro àquilo que verdadeiramente sonhamos é assim tão limitada?

O objectivo principal do Workshop de Mudança - A vida que sonhas viver em 2020 é o de poderes efectuar uma análise mais aprofundada e completa das diversas dimensões da tua vida assim como traçar um plano de mudança aos mais diversos níveis, nomeadamente através de instrumentos e ferramentas que poderás adaptar à tua realidade pessoal.

A QUEM se DESTINA:
O Workshop de Mudança - A vida que sonhas viver em 2020 destina-se a quem já não se sentindo plenamente realizad@ com a sua vida actual, podendo estar inclusive a atravessar um momento de dita “crise”, possuí uma efectiva vontade de abraçar um processo de mudança pessoal.

O início de um novo Ano é naturalmente um período particularmente poderoso e simbólico para planear mudanças efectivas e iniciar um novo ciclo existencial. Pelo que este Workshop é talvez aquela oportunidade que “estavas mesmo à espera” para despertar rumo à verdadeira essência daquilo que és e sonhas ser …
Vais continuar à espera de um milagre para mudares verdadeiramente a tua vida?

LOCAL:
Shambhala - Artes & Terapias
Matosinhos

VALOR de Participação:
20€, ou 18€ no caso de duas ou mais inscrições.
INSCRIÇÕES & INFORMAÇÕES *
Shambhala - Artes & Terapias
* Inscrições Limitadas
DATA LIMITE:
5ªfeira, 26 de Dezembro de 2019

Facilitador: Pedro Jorge Pereira

Formador e Coordenador de Projectos Eco-Sociais tem vindo a desenvolver diversas actividades e projectos ao nível do Auto-conhecimento, Consciencialização Pessoal, Desenvolvimento Integral sendo o dinamizador do Projecto PJP.ECOLUTION. É ainda membro da Casa da Horta – Associação Cultural, dinamizador do Projecto de Turismo Eco-Social Slow Motion Tours, etc.

PJP.ECOLUTION

É um projecto que funciona como plataforma do trabalho e activismo de Pedro Jorge Pereira nas áreas do ecologismo, evolução e transformação pessoal – desenvolvimento integral, consciêncialização cívica e social, formação, entre outras.


Shambhala - Artes & Terapias
telm. 92 608 3039

PJP.ECOLUTION
Pedro J. Pereira
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THE IMPORTANCE of RITUAIS and SYMBOLIC DATES in CLOSING and STARTING CYCLES


A importância dos rituais e das datas simbólicas no abrir e fechar de ciclos


terça-feira, 5 de novembro de 2019

EXPECTATIONS vs ESSENTIAL VALUABLES


Hi Guys,

Today I bring you a relfection/sharing or, if you prefer, a PARADOX:


EXPECTATIONS vs ESSENTIAL VALUABLES by PJP.ECOLUTION


If you find it somehow interesting and useful to other people, I will be very grateful if you give me your LIKE and Subscribe my page and channels … and, of course, if you can share it within your contacts and friends

Comments and suggestions of future reflexion issues are also very welcomed.

Thank you


PJP ECOLUTION
Is a project developed by Pedro Jorge Pereira in the fields of ecology, personal and communitary evolution and transformation, civic and social consciousness among others

EXPECTATIVAS vs VALORES ESSENCIAIS


Bom Dia Malta,

Hoje trago-vos uma partilha/reflexão ou, se preferirem, PARADOXO:
 
EXPECTATIVAS vs VALORES ESSENCIAIS por PJP.ECOLUTION
 
Se consideram que é de alguma forma útil, agradeço o vosso "GOSTO" no vídeo e “GOSTO” e “Subscrição” da minha página assim como, caso o queiram, se puderem divulgar juntos d@s voss@s amig@s e contactos. Muito Obrigado !!!
Comentários assim como sugestões de futuros temas de reflexão são também muito bem-vindos! Obrigado ;O)


PJP ECOLUTION
É um projecto que funciona como plataforma que agrega o trabalho e activismo de Pedro Jorge Pereira nas áreas do ecologismo, evolução e transformação pessoal – desenvolvimento integral, consciêncialização cívica e social, formação, entre outras.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

ténues sopros de eternidade


por instantes

podia fingir
que o sussurro do vento que assobia
não é senão pretexto
para estremecer
como solo atingido por um trovão
(em dia de tempestade)
quando te sinto chegar …

não é senão pretexto
para estremecer
como a areia da praia sacudida
pelas ondas enfurecidas
em dia de temporal

por instantes

podia fingir
que não é cada instante
senão uma longa espera
perseguindo a tresloucada quimera
de teu corpo envolto no meu
aonde pertence …
como as estrelas pertencem ao firmamento

por instantes

podia fingir
que nem a água da mais pura nascente
acalma sequer levemente
a sede de meus lábios
pelos teus

por instantes …

podia fingir
não me sentir senão
como barco à deriva
no oceano do teu corpo
esculpido pela lua
e ungido pelo sol

por instantes

podia fingir
não ser já guerra cabalmente perdida
a do mais ténue controlo
de todo o meu desiderato por ti

capaz de engolir os oceanos
e as montanhas além do horizonte … 

Sebastião Cardo  

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Sobre a gratidão e outras coisas essenciais ...


Sobre a gratidão e outras coisas essenciais ...
14 de Outubro de 2019

Quem me conhece sabe que tendo a ser alguém, em geral, bastante reservado. Não gosto muito de expor a minha privacidade e vida pessoal.
Ao mesmo tempo … suponho que tenho cada vez mais noção de como a vida é tão volátil … e de que serve viver se não tivermos, de alguma forma, vivido verdadeiramente? E creio que viver verdadeiramente passa por “sentirmos” e também pelos “sentimentos” que de alguma forma propiciamos nos outros.
Ou seja, de que serve viver se não formos capazes de “tocar” os outros … tocar “verdadeiramente” … no seu coração. Há relativamente pouco tempo li algo muito interessante … curiosamente … e mais uma vez parece que o Universo nos transmite as suas mensagens das formas por vezes mais inesperadas … li esse pensamento tatuado nas costas de um senhor durante um evento a que fui assistir … e dizia algo como: “Podem-se esquecer de quem foste, podem-se esquecer do que fizeste mas nunca se vão esquecer do que os fizeste sentir” … e esse pensamento deixou-me efectivamente a pensar … imenso. Fez um tremendo sentido.
Na nossa cultura dizem-nos que temos que ser fortes, duros, frios e racionais … que um “homem não chora” por exemplo … mas nunca nos dizem, ou quase nunca nos dizem … que temos que nos permitir sentir … e de sabermos escutar e viver esse sentir mais profundo … que vem talvez do coração, que vem talvez da alma …
Assim sendo e tudo isto para dizer … de que serve viver se não pudermos tocar também de alguma forma os outros? E é por isso que decidi escrever esta reflexão e partilhar de alguma forma a minha vida pessoal … talvez também na perspectiva de que o meu modesto exemplo possa inspirar, quem sabe, outros seres que possam estar a passar ou vir a passar por situações difíceis.
Há sensivelmente 5 anos começou aquele que foi para mim, até ao momento, se não o mais difícil certamente um dos processos mais difíceis e também “assustadores” da minha vida …
Começaram a surgir alguns sintomas que, longe de imaginar o seu significado, levaram ao diagnóstico de um “Linfoma” … ou seja, uma doença oncológica.
O processo de tratamento foi naturalmente um processo que me levou ao limite das minhas capacidades físicas, psicológicas e emocionais …
Foi portanto um processo de profundo desgaste …
Ao mesmo tempo foi também um processo que contribuiu em muito para ter hoje provavelmente uma forma ligeiramente diferente de ver a vida …
Hoje regressei ao “Hospital de Dia” do Hospital Pedro Hispano, o local onde decorreu o processo de tratamento e consultas, para fazer uma avaliação da situação. Regressar ao Hospital de Dia habitualmente gera em mim um sentimento algo ambíguo e até contraditório …
Por um lado é sempre uma espécie de sensação traumática … regressar a um local onde me dirigia para efectuar tratamentos de quimioterapia … que são "arrasadores" ...
É sempre um sentimento traumático por de certa forma me relembrar de um dos períodos mais difíceis da minha vida …
Mas, simultaneamente, creio que sinto predominantemente gratidão … gratidão por ter tido acesso a esses tratamentos …
As pessoas gostam muito de criticar com relativa facilidade … por vezes por tudo e por nada … e ainda por cima criticar de forma inconsequente … sem em nada contribuir para que as coisas possam melhorar ou ser diferentes … mas pessoalmente creio que em geral até estamos numa situação algo privilegiada … temos acesso a um serviço nacional de saúde em geral gratuito … algo que não existe em muitos países, onde predominam sistemas de saúde privados ou semi-privados (como cá também existe em paralelo) … mas essa “diferença” entre Portugal e muitos outros países, até na própria Europa, salvou-me a vida … porque possivelmente não teria tido condições económicas para me curar e salvar a minha vida … o que é um pensamento algo assustador …
E sinto também gratidão por ir e estar num local onde, de alguma forma, consegui até hoje não ter que voltar para efectuar quimioterapia e por, sobretudo, 5 anos volvidos estar vivo … e ter vivido tudo o que vivi até hoje … ainda que, como é natural, também com momentos difíceis, dolorosos, etc. Mas no fundo vivi. O que não era algo garantido há 5 anos atrás …
Na verdade não é hoje, não é agora, não é daqui a 5 minutos.
Voltar ao Hospital de Dia e especialmente quando aguardo pela consulta os momentos são sempre de profunda ansiedade …
Hoje, mais uma vez, também foi assim.
Com uma particularidade … felizmente os resultados dos exames e análises revelaram que felizmente “está tudo bem” … as 3 simples palavras que mais ansiava por ouvir …
E a particularidade foi a Doutora Fátima ter acrescentado …
“Tem Alta …”
Ao fim de 5 anos, e mesmo com toda a margem de incerteza que existe, posso finalmente considerar estar de alguma forma livre da doença oncológica …
De certa forma, e após o final dos tratamentos e ter ficado a saber que eles tinham produzido o resultado pretendido, a minha vida prosseguiu … como se de alguma forma a realidade do “linfoma” fosse ficando, gradualmente, cada vez mais para trás no tempo ao ponto de se ter tornado uma realidade algo distante …
Mas claro, nunca deixou de ser uma realidade, ainda que passada, que me acompanhava de alguma forma …
E suponho que me acompanhará sempre de alguma forma …
Mas, simultaneamente, acredito que temos como uma espécie de filtro… e aquilo que predomina e que mais e melhor nos recordamos são as experiências positivas … com nostalgia …
Se bem que também não existe nada de errado com as experiências ditas negativas até porque vezes sem conta são elas que mais “nos ensinam” e fazem “crescer” …
Mas “em suma” o que fica de toda esta experiência? Bom, tentando resumir ao máximo, creio que fica sobretudo essa noção, que deveria ser evidente, mas da qual nos precisamos de relembrar com imensa frequência de que no fundo … a vida é incrivelmente frágil e efémera … e por isso mesmo tão especial …
A vida é incrivelmente volátil … a começar e acabar em nós próprios …
Então aquele “lugar comum” de que devemos saber aproveitar a vida ao máximo adquire, em verdade, outra importância e creio um significado ainda mais profundo e essencial.
E viver a vida ao máximo implica sobretudo discernir o que é acessório do que é essencial …
E talvez hoje tenha mais noção do que é verdadeiramente essencial …
Verdadeiramente essenciais são aqueles que mais estiveram ao meu lado, por exemplo, neste processo …
A verdade é que quando partimos deste mundo … a vida continua sem nós … praticamente como se nem notasse a nossa partida … “permanecemos” sobretudo no afecto e Amor que soubemos plantar durante a vida no coração dos outros …
Ou seja, provavelmente aquilo em que seremos mais recordados é na forma como soubemos acariciar, fazer rir, abraçar, beijar … no fundo … pela forma como soubemos e nos permitimos a amar verdadeiramente … aqueles que nos souberam tocar verdadeiramente … e que, sobretudo, soubemos “tocar” verdadeiramente …
E quase tudo o mais é redundante … ou tão pouco importante comparativamente a isso …
Então, mais do que nunca, o mais importante é sabermos ser autênticos … não adiarmos para amanhã os nossos sonhos, paixões, missões …
Porque hoje pode ser a última oportunidade de vivermos … verdadeiramente …
Mesmo que muitas vezes não pareça (mas esforço-me cada vez mais para que pareça e seja) … sinto-me profundamente grato por cada sopro de vida que me é permitido neste planeta …
E quando partir … se me for permitido viver o suficiente para isso … espero partir com um sorriso … com um sorriso e a paz de ter sido o mais coerente possível com a minha essência, com as minhas missões, com as minhas paixões e talvez um sorriso de poder acreditar que contribuí para que o mundo, ou pelo menos o “mundo” daqueles que me foi permitido “tocar”, se tenha tornado um pouquinho melhor …
seja no abraço que não ficou por dar, na palavra de carinho que não ficou por dizer, na “loucura” que não ficou por ser feita com receio do que pudessem pensar de mim …
seja onde for e como for …
Fica pois essa minha mensagem: vivam o que sentem profundamente que querem viver … não adiem para amanhã tentarem que a vossa vida seja o mais fiel reflexo dos vossos sonhos e de a tornar e à dos em vosso redor … melhor … mais profunda, sentida … mais plena de Amor.
E claro, sinto-me profundamente grato à vida por me ter permitido ter por perto, quando era provavelmente mais difícil, senão mesmo quase impossível, seres tão especiais e únicos que nunca me deixaram desistir e me ajudarem a encontrar forças para enfrentar tamanha tempestade … nunca, por muito mais anos que viva, poderei exprimir a gratidão que sinto por fazerem parte da minha vida. E por terem estado tão profundamente presentes na minha vida quando foi mais difícil alguém querer verdadeiramente estar.
Com muito Amor e Gratidão, 

Pedro Jorge Pereira

p.s. e claro que haveria muito mais que gostaria de dizer mas isso dava material talvez para um texto bem mais longo, talvez um livro, que de resto já comecei há algum tempo a escrever ... por isso, já agora, se tiverem alguma recomendação ou contacto que me possa ajudar a concretizar esse projecto agradeço de todo o coração

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Solidão ...


da Solidão …
23 de Setembro, Equinóceo de Outono
e em jeito de Outono aqui deixo a minha reflexão ...  

A solidão é provavelmente um dos “medos” mais enraízados e ancestrais do ser humano.
Desde tempos primordiais, tempos esses que remontam provavelmente ao período de caça-recolecção, pertencer “à tribo” mais do que uma opção revelava-se praticamente como um requisito fundamental à sobrevivência ... assim como a expulsão da tribo poderia-se traduzir numa espécie de sentença de morte …
A verdade é que, milhares de anos passados, essa necessidade de pertença social encontra-se profundamente enraízada no nosso sub-consciente … E o sentimento de não pertença ou de em determinado grau exclusão continua incontornavelmente a ser um dos principais factores de infelicidade para os indivíduos …
Pode-se até afirmar que, de uma forma ou de outra, inúmeros outros factores de infelicidade, depressão, etc. encontram-se de uma forma ou de outra associados a esse sentimento de exclusão.
Essa necessidade primordial de pertença leva ainda, vezes sem conta, os indivíduos a afastarem-se da sua própria essência, natureza, etc., numa perspectiva de tudo tentarem fazer para serem aceites e integrados no grupo social …
Isso implica, vezes sem conta, a adopção padrões, comportamentos, formas de pensamento que podem até colidir com os seus próprios valores mas que, não obstante o quanto “estúpidos” possam ser, acabam por ser um preço “normal” a pagar para poderem sentir-se como parte do todo social e da “norma”.
Há pois talvez uma diferença fundamental entre saber-se estar só (e bem) e entre sentir-te solitári@. A socialização faz sentido na medida daquilo que o indivíduo não tem que abdicar da sua própria identidade, valores, missões … e para o indivíduo conhecer-se bem e “a fundo” necessita inevitavelmente de momentos em que está simplesmente consigo próprio … de forma a poder ter noção e consciência da sua identidade, valores e missões …


Pedro Jorge Pereira – Ecolution
Desenvolvimento Integral

segunda-feira, 29 de julho de 2019

O jovem pastor e o diabinho dos bosques


Cobiçar os bens, qualidades ou regalias alheias não nos traz qualquer vantagem, muito pelo contrário. A mesquinhez de espírito, que torna insuportável o bem alheio aos nossos olhos, é algo que temos de combater activamente pois constitui uma terrível fonte de mal-estar e de infelicidade. Um pequeno conto ilustra o horror deste estado de espírito.

Era uma vez um jovem pastor de cabras que um dia encontra um diabinho dos bosques. O diabinho diz-lhe que lhe vai conceder um desejo mas que o que ele pedir será concedido ao vizinho a dobrar. “Pensa bem no teu pedido que eu volto amanhã de manhã!” O pastor perde-se em conjecturas: “Podia pedir uma casa … Não, senão o idiota do meu viznho teria duas! Era melhor pedir para ser muito inteligente … pois, mas o imbecil do meu vizinho seria sempre mais inteligente do que eu! E se eu pedisse uma mulher bonita? Não, também não porque ele, sem ter feito nada para o merecer, teria duas!”
O pastor esquece-se de recolher as cabras, não pensa em comer e não consegue pregar olho durante toda a noite, preocupado que está em descobrir o que vai pedir.
No dia seguinte, de manhã, o diabinho aparece. “Então, qual é o teu desejo?” E o pastor, completamente exausto de tanto pensar, responde:”Arranca-me um olho”.


Em “A Alquimia da Dor – Conselhos Budistas para Transformar o Sofrimento”; Paldron, Tsering; Pergaminho, 2004, p.121

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Solsctício de Verão 21 de Junho de 2019


O Solstício de Verão representa o momento em que a Mãe Sol (sim, em diversas culturas ancestrais o “Deus Sol” não era o “Deus Sol” mas sim a “Deusa Sol”) atinge o seu máximo vigor.
O dia “mais longo do ano” simboliza um momento de profunda mudança entre o passado e o futuro.
A “Sol”, o fogo, a matéria incandescente simboliza a força para lançar nas chamas tudo aquilo que em nossa vida “redunda” e constitui obstáculo à nossa verdadeira e profunda evolução. Porventura essência.
O Verão é para nós um convite a abrirmos o nosso coração e manifestarmos no plano social e no mundo em que vivemos todo o nosso esplendor e potencial.
É tempo de escutarmos os impulsos do nosso corpo e da nossa alma rumo a uma plena fruição da vida.
É tempo de “pularmos” as chamas da fogueira que acendemos e onde depositamos com plena gratidão a “pele” que nos serviu nas estações precedentes, mas que agora redunda …
Permite-te a sentir o “fogo” do Verão no mais profundo do teu ser. Que o Verão seja tempo de expansão e de plena vivência dos teus sonhos e objectivos mais essenciais, da tua própria essência e autenticidade. Que o Verão propicie ainda mais a aventura da tua própria descoberta e (re)descoberta. Seja em ti próprio, seja nas paixões que tanto te fazem sentir … viv@!
Que seja tempo de buscares o mais autêntico da (Mãe) Natureza dentro e fora de ti.
Desejo-te um pleno Solstício de Verão e uma plena estação estival!

Pedro Jorge Pereira – DESENVOLVIMENTO INTEGRAL

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

sentires ...


Por vezes as circunstâncias da vida não precisam necessariamente de “fazer sentido” mas sim, sobretudo, de “fazer sentir”.

PJP, 24 de Fevereiro de 2019

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Sobre o Amor ou algo assim …



Haverá algo mais ambicioso do que pretender escrever sobre o Amor?
Sim, o Amor, talvez um dos sentimentos (pode-se definir o Amor simplesmente como um sentimento?) mais poderosos… ou talvez, “o” sentimento mais poderoso que existe.

Por Amor desenrolam-se dramas, aventuras, romances e, quase me atreveria a dizer, é em torno dele que gira em larga medida a nossa existência …
É simplesmente avassaladora a forma como o Amor é susceptível de “mexer” connosco aos mais variados níveis…

Mas a principal questão que se coloca é: será que quando falamos de Amor estamos a falar verdadeiramente de Amor?

Há certos aspectos em tudo aquilo que nos dizem sobre o Amor que me “fazem pensar”…
Em primeiro lugar acredito que há uma diferença muito considerável entre Amor e paixão A paixão é impulsiva (e muitas vezes explosiva) e pode levar, de alguma forma, ao desenvolvimento de uma relação amorosa…ou seja, creio que a paixão poderá evoluir para se tornar em algo mais profundo como…o Amor. Ou não…
Portanto, muito mais do que algo que se sente de forma intrínseca, o Amor é um processo que se desenvolve algo que se alimentado e cuidado poderá conduzir, gradualmente, a esse sentimento tão profundo, quase transcendente …
Ainda assim confesso a minha tremenda impotência perante tão hérculea tarefa como a de definir isso do que é o Amor …

Talvez o mais fácil e lógico seja definir o Amor através da definição daquilo que, creio, não é o Amor.

Quando algum dos elementos envolvidos numa relação dita amorosa sente que deve terminar a relação porque é o que faz mais sentido para a sua vida - ou seja porque outro motivo for - frequentemente a reacção do outro elemento é de… ódio … ou seja, supostamente existe um Amor enorme mas quando alguém decide que o melhor para si é o de prosseguir o seu próprio caminho então esse dito Amor transforma-se em ódio … A questão que se coloca é se a pessoa que agora odeia a outra, alguma vez a terá amado verdadeiramente? Pode-se chamar Amor a algo tão condicionado pela forma como a outra pessoa age ou não em função daquilo que achamos que é melhor para nós…não respeitando necessariamente aquilo que é melhor para ele/ela?

Ou seja, parece que só amamos a outra pessoa se ela nos amar da forma que nós queremos e não necessariamente da forma que é mais autêntica e verdadeira para ela … isso é Amor verdadeiro?
Pessoalmente tendo a acreditar que o conceito que mais se aproxima e interelaciona com o Amor é … o de Liberdade. Amor é a liberdade de aprender, caminhar e viver numa parceria amorosa … enquanto ambos/ambas quiserem muito, muito mesmo talvez … e uma relação amorosa verdadeira e profunda tem necessariamente que nascer de uma forte motivação para conhecer, aprender, estudar, contemplar @ outr@ … e aceitá-l@ em toda a sua autenticidade e essência … se não formos capazes de amar aquilo que @ outr@ verdadeiramente é então a questão que se coloca é se estaremos a amar verdadeiramente @ @utro ou a amar aquilo que queremos que @ outr@ seja? Porque supostamente é aquilo que se coaduna melhor com as nossas expectativas e desejos…

Resumindo e concluindo … estou convicto de que existe uma enorme confusão sobre o conceito de Amor. Posse, dependência, ciúme e até o ódio são, paradoxalmente, habitualmente confundidos com o que é verdadeiramente o Amor. O que é evidentemente um enorme equívoco e, diria até, um profundo desconhecimento.

Mas na verdade este artigo não era para ser necessariamente de forma tão específica sobre o Amor. Surgiu da intenção de escrever mais em concreto sobre a moda dos cadeados nas pontes (e não só).

Desde há alguns anos para cá virou moda os casais de namorados colocarem um cadeado, com os nomes de ambos os parceiros gravados, preso às grades de uma ponte. Suponho que a moda terá começado, ou pelo menos será o local mais conhecido, em Paris, numa das “românticas” pontes sobre o Sena.
O simbolismo da ponte como algo que une duas margens é evidente, e até tem “a sua piada” … o simbolismo do cadeado suponho, que também será mais ou menos óbvio: é o da união, uma união vitalícia, eterna e irreversível... já que, pelo que sei, faz também parte da tradição atirar as chaves do cadeado ao rio.

Para além do óbvio prejuízo ambiental da questão, questiono-me: mas porquê atirar as chaves ao rio? Porque o Amor tem que ser visto como algo vitalício? O Amor até pode ser … mas uma relação não tem que o ser só “porque sim”. Porque as pessoas casam-se e é suposto serem felizes para sempre. Mas isso não só não acontece sempre como tantas e tantas vezes sucede precisamente o oposto: em prol da “obrigatoriedade” de permanecerem junt@s porque têm um vínculo mais ou menos matrimonial, a realidade é que muitas pessoas contribuem grandemente para se fazerem reciprocamente infelizes …

A vida é profundamente dinâmica e constantemente em mudança. Enquanto indivíduos experimentamos igualmente muitas mudanças ao longo da vida. Então pode acontecer que essas vivências, descobertas, aprendizagens, vicissitudes operem em nós alterações de padrões de pensamento, visões, valores, propósitos, etc. E essas mudanças podem levar a um afastamento e desfasamento / incompatibilidade naquilo que são os propósitos e valores de duas pessoas … e pode perfeitamente acontecer, e acontece frequentemente, que uma pessoa esteja a constituir mais um obstáculo naquilo que outra quer ser e fazer do que propriamente o contrário.
Se, após todas essas vicissitudes, ambas as pessoas se continuam a sentir perfeitamente felizes junt@s, óptimo. Se continua a existir um propósito mais amplo de crescimento e aprendizagem, excelente. Mas se isso deixa de acontecer então porquê persistir em prolongar algo que deixou a vários níveis de “fazer sentido”?
O cadeado, a meu ver, é um símbolo perfeito de algo que se quer “petrificar”, aprisionar…algo contrário, portanto, à própria essência do Amor e até da própria vida. Para além de que sendo algo que representa um “aprisionamento” é oposto, a meu ver, à mais pura e profunda essência do Amor: a Liberdade.

Então em vez da “modinha dos cadeados” talvez fosse interessante os namorados, os amantes, optarem por símbolos de união mais criativos. E aproveito o balanço até para deixar uma sugestão: porque não plantar uma árvore (ou muitas árvores) autóctones em conjunto? Um dia, quem sabe, essa árvore irá crescer e ser um bonito símbolo daquilo que foi ou é a união da vida de duas pessoas. E mesmo que essas pessoas, por alguma razão, não permaneçam juntas enquanto “casal” dessa relação terá resultado algo verdadeiramente útil e belo … para a vida das pessoas (uma relação é sempre um contexto extraordinário de potencial aprendizagem) e para a Natureza também. Convém evitar, no caso de entretanto estarem envolvid@s noutra relação, de fornecer a localização da árvore ao novo/ à nova parceir@ … isto porque os ciúmes são lixados e porque as árvores autóctones já têm inimigos que chegue.

Claro que os ciúmes, sendo um instinto algo básico, não deixa também de ser algo que geralmente constitui um enorme obstáculo a uma relação de profunda confiança e entrega. Ou seja, é normal sentirmos ciúmes mas se permitimos que eles se manifestem ostensivamente a tendência será a de ocuparem um espaço vital que, numa relação saudável, deveria propiciar outro género de aspectos, como a já referida confiança e liberdade.

Em relação à árvore plantada…é também normal sentirmos ciúmes d@s parceir@s anteriores d@ noss@ parceir@ actualmas a verdade é que, se não fosse ele/ela, @ noss@ parceir@ não seria aquilo que é hoje…e esse é um propósitos mais primordiais de uma relação: a aprendizagem, o confronto com as nossas próprias sombras e, claro, experienciarmos o Amor num dos estados mais belos e profundos que existem: no contexto de uma relação amorosa.
Isto tudo para dizer que devemos aprender a contemplar a árvore plantada pel@ nossa parceir@ e @ anterior parceir@ em toda a sua beleza e poesia. E por certo será sempre mais bela do que um cadeado, com dois nomes riscados, preso numa ponte.
A ideia da árvore é só uma sugestão entre muitas outras ideias e hipóteses para a demonstração de uma união de uma forma mais interessante e benéfica para o próprio planeta. A criatividade humana não tem limites … infelizmente a estupidez humana também não e, ainda a propósito das árvores, e ainda a propósito de “casalinhos”, não posso deixar de lançar um sentido apelo: por favor, parem com a estúpida tradição de riscar os nomes dos membros de um casal nos troncos das árvores … é que é uma tradição que consegue ser ainda mais estúpida do que a dos cadeados … quem contempla verdadeiramente uma árvore gosta de o fazer na plenitude da sua integridade e não com uns gatafunhos foleiros que nos informam de que o Quim ama a Milocas, em 17 do 04 de 2013. A sério Quim, a sério Milocas, a humanidade consegue passar bem sem essa informação e a árvore ainda melhor sem uns gatafunhos feiosos em jeito de tatuagem barata.

Está feito o apelomil e uma formas belas e profundas de manifestar o nosso Amor por alguéme todas elas são infinitamente mais inteligentes, puras e criativas do que um cadeado numa ponte.
Afinal de contas saber Amar é também isso: saber surpreender, saber ser criativ@ e encontrar várias formas de nutrir uma semente frágil mas orgânica. E muitas dessas formas podem ser bastante simples e simultaneamente profundamente valiosas e carregadas de significado.
Surpreendam e surpreendam-se, preferencialmente sem mais cadeados!


Pedro Jorge Pereira
14 de Fevereiro de 2019

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