A
doença é geralmente tida como o oposto de saúde mas, porventura,
as coisas não são assim tão “lineares” … quase sempre a
doença é originada por uma alguma espécie de desequilíbrio no
nosso sistema biológico e/ou emocional … há como que um terreno
que se torna propício para a manifestação desse desequilíbrio …
desequilíbrio esse, ou desequilíbrios esses, que por vezes passamos
dias, quem sabe semanas, quem sabe meses, quem sabe anos a fazer por
ignorar ou simplesmente menosprezar … até a doença nos fazer
confrontar com essa evidência de forma drástica … obrigando-nos a
esse confronto, obrigando-nos a essa reflexão, obrigando-nos
simplesmente a parar na nossa marcha impetuosa rumo a, tantas e
tantas vezes, lado algum …
Quando
estamos doentes temos simplesmente que “parar”, temos que relegar
para segundo plano todas as outras prioridades que se tornam algo
“relativas” face a essa premissa tão fundamental como seja a de
recuperarmos a nossa saúde … como seja a de, em determinadas
circunstâncias, de sobrevivermos …
E
como a doença consegue ser tão eficaz nesse propósito de nos
recordar o incomensurável valor que a saúde tem. De alguma forma, é
um “lugar comum” ouvir e dizer que a saúde é o bem mais
precioso que existe … mas relativamente à compreensão desse
axioma em toda a sua plenitude por vezes precisamos mesmo de passar
por um processo de doença para adquirir a plena compreensão do seu
significado …
Não
significa isto, claro, que devemos desejar sequer ficar
voluntariamente doentes, que não devemos fazer tudo aquilo que está
ao nosso alcance para ter um estilo de vida saudável e equilibrado …
mas se a doença surge … abraça o descanso a que ela te obrigada,
escuta tudo aquilo que ela te possa dizer … e sorri com a máxima
plenitude quando a tua saúde plena regressar.
Pedro
Jorge Pereira – SAÚDE INTEGRAL
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