23
de Setembro de 2018
É
tempo de contemplarmos com gratidão mais uma época estival que
vivemos, sentimos e que encerra agora o seu ciclo.
As
folhas amarelecem e caem no solo. No solo húmido e profundo as
folhas cumprem uma outra função. Cumprem a função de alimentar o
solo, cumprem a função de conterem, em si próprias, a semente do
que há-de brotar. Cumprem a função de delas próprias irradiarem a
vida …
É
também tempo de nos libertarmos da nossa “folhagem” … de
cumprimos mais um ciclo da vida encetando uma nova jornada de busca.
É
tempo de também nós lançarmos sementes do que queremos que venha a
brotar na nossa vida. É o tempo … é o tempo agora. É ainda o
tempo de um maior recolhimento e uma ainda maior conexão com o som
silencioso de mais este profundo ciclo da Natureza. Abraçando a
chegada do Outono e saudando este jovem mas também velho
companheiro!
É
tempo do êxtase com as cores outonais, e com os silêncios das noites
que se fazem mais longas.
É
o tempo de voltarmos ao Outono em nossa vida, também em homenagem a
todos os tantos outros que o precederam.